“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre
nós” (Jo 1.14)
“Viver
numa tenda”: Este é o verdadeiro sentido das palavras do texto sagrado acima,
conforme o vocábulo grego usado pelo evangelista João.Contém a idéia de
“moradia provisória”. O Senhor dos céus e da terra veio, em carne e osso, morar
entre os homens. Que o mundo inteiro pasme diante disso!
Além
de ser o Criador e Sustentador de tudo, tendo colocado, desde o início da
criação, seu olhar e seu poder a favor dos homens, Deus sentiu (!) a
necessidade de tomar uma iniciativa ímpar: quis aproximar-se ainda mais de sua
criatura humana. E para que? Quais os objetivos de tão grande e incomparável
realização? Podemos destacar pelo menos três:
- Para identificar-se
com a humanidade. Isso pode parecer muito estranho; mas quando percebemos
que o Salvador da humanidade perdida haveria de ser seu legítimo
representante, então é possível compreender melhor tão inefável
iniciativa. Deixando por um tempo sua Glória (daí a idéia de “viver em
tenda”, como habitação provisória) e tomando a forma de homem, Jesus
identifica-se com a raça humana e leva sobre si toda a condenação que
pairava sobre ela (Fp 2.5-8; Is 53.4-5).
- Para atrair
a si a humanidade. Força de atração: ah! Isso mexe com a cabeça e com
o coração dos homens! Este é o desejo de todo líder, é a aspiração de
artistas e governantes. A questão crucial, porém, é a forma como alcançam
este alvo. Quantas vezes é com vanglória, maldade e espezinhando os
outros! Mas com Jesus foi diferente: Ele se esvaziou de si mesmo,
igualou-se à humanidade perdida (porém, sem pecado!) – e assim, como seu
legítimo representante, tornou-se o redentor competente. Com seu amor
divino que o levou à cruz, Cristo realmente tem poder de atração
inigualável! (Jo 12.32).
- Para salvar
a humanidade. O homem caiu no fundo do poço ao desobedecer às
recomendações do Criador. E pior: sozinho não poderia sair daquela situação.
Ficou preso nas garras do inimigo e, por incrível que pareça, tornou-se
refém da vontade do adversário (II
Tm 2.26). Somente uma Vontade Superior, divina e plena de poder teria
condições de realizar um ato verdadeiramente salvador. Deus é essa Vontade e esse Poder que, na
pessoa de seu amado Filho – feito homem, que maravilha! – pôde e ainda
pode tirar o homem da miséria em que havia caído. Isso é Natal!
Encerrando
nossa reflexão, só temos que exclamar: que ação abençoadora, tão ímpar quanto
inigualável, essa “armação de sua tenda” ao vir morar Jesus entre os homens tão
necessitados de socorro divino! Você, amigo leitor, já tomou posse dessa
bênção, aceitando Cristo como seu único e suficiente Salvador?
Pr.
Luiz Valdemar Oliveira.
Extraído
do Jornal Luz nas Trevas – Dezembro 2011 (cibi.org.br).
Texto
escrito pelo Pr. José T.R. Lima.
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